A Escola Monsenhor Catão é modelo na Educação. Contamos com corpo docente e administrativo competente que procura ser dinamico e comprometido na construção do cidadão.
Quem sou eu
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Noite Literária
A Escola Monsenhor Catão (Itapajé) realizou na última terça-feira (06/12) sua XI Noite Literária, organizada pela área de Linguagens e Códigos. Antes, um evento mais voltado a adaptações teatrais de romances nacionais. Hoje, uma oportunidade de mostrar os vários talentos de nossa escola e da comunidade itapajeense nos mais vastos campos artísticos (teatro, música, dança, poesia...).
Até a edição anterior, o evento acontecia no pátio da escola. Neste ano, pela quantidade, qualidade e diversidade das apresentações, foi realizada a quadra.
A maioria dos números foram realizados pelos alunos. Ainda abrilhantaram o momento alunas da Escola Adriano Nobre na dança “As amadas do Amado” e alunos de escolas municipais na apresentação de Hip-hop. Também foi marcante a presença da Banda Mandacaras, cujo vocalista (Artur) atua na secretaria como Amigo da Escola.
Tendo como tema “Brasil, mostra tua cara”, foi feito um apanhado geral do que melhor representa culturalmente cada uma das regiões brasileiras. Dentre as apresentações realizadas, destaque para: a dança Carimbó (Norte), adaptação teatral do romance “Cacau”, de Jorge Amado (Nordeste), Dança da Fita (Sul), Hip-Hop (Sudeste), Músicas de autoria de Almir Sater, gravadas pela cantora Paula Fernandes (Centro-oeste).
O momento serviu principalmente para que a Escola perceba que o potencial dos alunos vai além, muito além das quatro paredes da sala de aula e que também é possível aprender quando eles são os protagonistas.
Até a edição anterior, o evento acontecia no pátio da escola. Neste ano, pela quantidade, qualidade e diversidade das apresentações, foi realizada a quadra.
A maioria dos números foram realizados pelos alunos. Ainda abrilhantaram o momento alunas da Escola Adriano Nobre na dança “As amadas do Amado” e alunos de escolas municipais na apresentação de Hip-hop. Também foi marcante a presença da Banda Mandacaras, cujo vocalista (Artur) atua na secretaria como Amigo da Escola.
Tendo como tema “Brasil, mostra tua cara”, foi feito um apanhado geral do que melhor representa culturalmente cada uma das regiões brasileiras. Dentre as apresentações realizadas, destaque para: a dança Carimbó (Norte), adaptação teatral do romance “Cacau”, de Jorge Amado (Nordeste), Dança da Fita (Sul), Hip-Hop (Sudeste), Músicas de autoria de Almir Sater, gravadas pela cantora Paula Fernandes (Centro-oeste).
O momento serviu principalmente para que a Escola perceba que o potencial dos alunos vai além, muito além das quatro paredes da sala de aula e que também é possível aprender quando eles são os protagonistas.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Avaliação 4º Período
Segunada-feira(12/12/2011)
Educação Física, Filosofia e Ingles
Terça-feira (13/12/2011)
Sociologia, Matemática e Espanhol
Quarta-feira (14/12/2011)
História, Artes e Física
Quinta-feira (15/12/2011)
Química e Geografia
Sexta-feira (16/12/2011)
Português e Biologia
Fique atento, não perca as provas!!
Educação Física, Filosofia e Ingles
Terça-feira (13/12/2011)
Sociologia, Matemática e Espanhol
Quarta-feira (14/12/2011)
História, Artes e Física
Quinta-feira (15/12/2011)
Química e Geografia
Sexta-feira (16/12/2011)
Português e Biologia
Fique atento, não perca as provas!!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Dia Mundial de Combate a Aids
O dia 1 de dezembro foi internacionalmente instituído como o Dia Mundial de Combate à Aids e é quando o mundo une forças para a conscientização sobre essa doença. Desde o final dos anos 80, tal dia vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, ao final de 2007, 33 milhões de pessoas conviviam com o vírus do HIV no planeta, e diariamente surgem 7.500 novos casos.
No Brasil, desde 1980 a junho de 2007 foram registrados mais de 470 mil casos, segundo o Ministério da Saúde. Hoje, dia 2 a Escola Monsenhor Catão
esta realizando passeata pelas ruas da cidade e terá um momento de sensibilização com relação ao tema AIDS.
No Brasil, desde 1980 a junho de 2007 foram registrados mais de 470 mil casos, segundo o Ministério da Saúde. Hoje, dia 2 a Escola Monsenhor Catão
esta realizando passeata pelas ruas da cidade e terá um momento de sensibilização com relação ao tema AIDS.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
VESTIBULAR UVA 2012.1
Tendo aconselhado a seus alunos das turmas de 3º ano que se inscreveram para o vestibular 2012.1 da UVA a leitura integral dos cinco livros indicados no edital, mas sabendo que a grande quantidade de informação pode ser um problema para alguns, a professora Lidiane Bastos preparou um arquivo em que ressalta os principais pontos que na sua opinião a UVA pode cobrar sobre cada uma das obras. Ela deseja uma ótima prova a todos.
CACAU
Autor: Jorge Amado
Estilo de Época: Modernismo 2ª fase (Regionalismo de 30)
Vigência da Escola Literária no Brasil: 1930 a 1945
Ano de publicação do livro: 1933
Temáticas: Luta de classes (comunismo), exploração dos trabalhadores, amor, sexo (neonaturalismo)...
Contexto sócio-político: Brasil: Era Vargas; Mundo: Segunda Guerra Mundial.
Personagens: Sergipano, Mária, Coronel Mané Frajelo, Osório, Honório, Colodino, Magnólia, Antonieta...
Local/locais onde o enredo se passa: Vila São Cristóvão (Sergipe), Vila Cu com Bunda (Sergipe), Fazenda Fraternidade (Ilhéus), Rua da Lama (Ilhéus).
Melhor resumo encontrado na internet:
Os acontecimentos se passam durante a década de trinta. Relata a vida de um sujeito chamado Jose Cordeiro, que filho de pai rico, morando em Sergipe vê o pai morrer quando ainda era criança, e o tio tomar tudo o que pertencia a ele e a sua mãe. Pobre acaba trabalhando na fabrica do tio de onde mais tarde e demitido por não se sujeitar aos mandos e desmandos. Pobre e desempregado embarca para a Bahia para trabalhar nas lavouras de Cacau. No sul da Bahia e encaminhado à fazenda do coronel Manoel Misael de Sousa Telles conhecido por Mane Fragelo. Na fazenda conhece agora seus novos amigos, Honório, Colodino e João grilo. Trabalhando de sol a sol na colheita do Cacau e ganhando três mil e quinhentos reis diários, dinheiro que mal dava para a compra semanal na despensa de João Vermelho, sua alegria era ir a Pirangi nos finais de semana. Onde todos tiravam o atraso com as mulheres fáceis. Honório era um homem a quem todos respeitavam inclusive Mane Fragelo a mando de quem havia feito varias mortes. João Grilo gostava de contar causos e tocar viola. Colodino assim como Jose Cordeiro sabia ler e escrever e namorava Magnólia. Nas festas de São João o coronel veio para a fazenda com a família e Jose Cordeiro foi escolhido para ser o acompanhante de sua filha. Osório o filho do coronel também veio. Um dia Colodino pegou Osório e magnólia no flagra rasgou a cara do desgraçado no facão e fugiu para o Rio de Janeiro, de onde prometera escrever para Cordeiro. Jose cordeiro recebeu a tão esperada carta de Colodino e rejeitando o amor que havia nascido entre ele e a filha do coronel, partiu para o Rio de Janeiro para lutar pelos ideais de classe.
A BAGACEIRA
Autor: José Américo de Almeida
Estilo de Época: Modernismo 2ª fase (Regionalismo de 30)
Vigência da Escola Literária no Brasil: 1930 a 1945
Ano de publicação do livro: 1928
Temáticas: Seca (consequente êxodo), miséria, exploração dos trabalhadores, paixões...
Contexto sócio-político: Brasil: Era Vargas; Mundo: Segunda Guerra Mundial.
Personagens: Soledade, Lúcio, Dagoberto Marçau, Valentim Pereira, Pirunga, Manuel Broca...
Local/locais onde o enredo se passa: Fazenda Bondó (sertão), Engenho Marzagão (Brejo).
Melhor resumo encontrado na internet:
O romance se passa entre 1898 e 1915, os dois períodos de seca. Tangidos pelo sol implacável, Valentim Pereira, sua filha Soledade e o afilhado Pirunga abandonam a fazenda do Bondó, na zona do sertão. Encaminham-se para as regiões dos engenhos, no Brejo, onde encontram acolhida no engenho Marzagão, de propriedade de Dagoberto Marçau, cuja mulher falecera por ocasião do nascimento do único filho, Lúcio. Passando as férias no engenho, Lúcio conhece Soledade, e por ela se apaixona. O estudante retorna à academia e quando de novo volta, em férias, à companhia do pai, toma conhecimento de que Valentim Pereira se encontra preso por ter assassinado o feitor Manuel Broca, suposto sedutor e amante de Soledade. Lúcio, já advogado, resolve defender Valentim e informa o pai do seu propósito : casar-se com Soledade. Dagoberto não aceita a decisão do filho. Tudo é esclarecido : Soledade é prima de Lúcio, e Dagoberto foi quem realmente a seduziu. Pirunga, tomando conhecimento dos fatos, comunica ao padrinho (Valentim) e este lhe pede, sob juramento, velar pelo senhor do engenho (Dagoberto), até que ele possa executar o seu "dever": matar o verdadeiro sedutor de sua filha. Em seguida, Soledade e Dagoberto, acompanhados por Pirunga, deixam o engenho e se dirigem para a fazenda do Bondó. Cavalgando pelos tabuleiros da fazenda, Pirunga provoca a morte do senhor do engenho Marzagão, herdado por Lúcio, com a morte do pai. Em 1915, por outro período de seca, Soledade, já com a beleza destruída pelo tempo, vai ao encontro de Lúcio, para lhe entregar o filho, fruto do seu amor com Dagoberto.
O MULATO
Autor: Aluísio Azevedo
Estilo de Época: Naturalismo (meio, momento e raça)
Vigência da Escola Literária no Brasil: 1881 a 1922
Ano de publicação do livro: 1881
Temáticas: Preconceito racial, crítica social, anticlericalismo, triunfo do mal...
Contexto sócio-político-científico: Positivismo (Augusto Comte), Comunismo (Marx e Engels), Evolucionismo (Charles Darwin).
Personagens: Raimundo, Ana Rosa, Cônego Diogo, José da Silva, Quitéria, Domingas, Manuel Pescada e Luís Dias...
Local/locais onde o enredo se passa: São Luís (Maranhão), Lisboa (Portugal).
Melhor resumo encontrado na internet:
Saindo criança de São Luís para Lisboa, Raimundo viajava órfão de pai, um ex-comerciante português, e afastado da mãe, Domingas, uma ex-escrava do pai.
Depois de anos na Europa, Raimundo volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide regressar a São Luís para rever seu tutor e tio, Manuel Pescada.
Bem recebido pela família do tio, Raimundo desperta logo as atenções de sua prima Ana Rosa que, em dado momento, lhe declara seu amor.
Essa paixão correspondida encontra, todavia, três obstáculos: o do pai, que queria a filha casada com um dos caixeiros da loja; o da avó Maria Bárbara, mulher racista e de maus bofes; o do Cônego Diogo, comensal da casa e adversário natural de Raimundo.
Todos três conheciam as origens negróides de Raimundo. E o Cônego Diogo era o mais empenhado em impedir a ligação, uma vez que fora responsável pela morte do pai do jovem.
Foi assim: depois que Raimundo nasceu, seu pai, José Pedro da Silva, casou-se com Quitéria Inocência de Freitas Santiago, mulher branca. Suspeitando da atenção particular que José Pedro dedicava ao pequeno Raimundo e à escrava Domingas, Quitéria ordena que açoitem a negra e lhe queimem as partes genitais.
Desesperado, José Pedro carrega o filho e leva-o para a casa do irmão, em São Luís. De volta à fazenda, imaginando Quitéria ainda refugiada na casa da mãe, José Pedro ouve vozes em seu quarto. Invadindo-o, o fazendeiro surpreende Quitéria e o então Padre Diogo em pleno adultério.
Desonrado, o pai de Raimundo mata Quitéria, tendo Diogo como testemunha. Graças à culpa do adultério e à culpa do homicídio, forma-se um pacto de cumplicidade entre ambos. Diante de mais essa desgraça, José Pedro abandona a fazenda, retira-se para a casa do irmão e adoece.
Algum tempo depois, já restabelecido, José Pedro resolve voltar à fazenda, mas, no meio do caminho, é tocaiado e morto. Por outro lado, devagarzinho, o Padre Diogo começara a insinuar-se também na casa de Manuel Pescada.
Desonrado, o pai de Raimundo mata Quitéria, tendo Diogo como testemunha. Graças à culpa do adultério e à culpa do homicídio, forma-se um pacto de cumplicidade entre ambos. Diante de mais essa desgraça, José Pedro abandona a fazenda, retira-se para a casa do irmão e adoece.
Algum tempo depois, já restabelecido, José Pedro resolve voltar à fazenda, mas, no meio do caminho, é tocaiado e morto. Por outro lado, devagarzinho, o Padre Diogo começara a insinuar-se também na casa de Manuel Pescada.
Raimundo ignorava tudo isso.
Em São Luís, já adulto, sua preocupação básica é a de desvendar suas origens e, por isso, insiste com o tio em visitar a fazenda onde nascera. Durante o percurso a São Brás, Raimundo começa a descobrir os primeiros dados sobre suas origens e insiste com o tio para que lhe conceda a mão de Ana Rosa. Depois de várias recusas, Raimundo fica sabendo que o motivo da proibição devia-se à cor de sua pele.
De volta a São Luís, Raimundo muda-se da casa do tio, decide voltar para o Rio, confessa em carta a Ana Rosa seu amor, mas acaba não viajando.
Apesar das proibições, Ana Rosa e ele concertam um plano de fuga. No entanto, a carta principal fora interceptada por um cúmplice do Cônego Diogo, o caixeiro Dias, empregado de Manuel Pescada e forte pretendente, sempre repelido, à mão de Ana Rosa.
Na hora da fuga, os namorados são surpreendidos. Arma-se o escândalo, do qual o cônego é o grande regente. Raimundo retira-se desolado e, ao abrir a porta de casa, um tiro acerta-o pelas costas. Com uma arma que lhe emprestara o Cônego Diogo, o caixeiro Dias assassina o rival.
Ana Rosa aborta.
Entretanto, seis anos depois, vemo-la saindo de uma recepção oficial, de braço com o Sr. Dias e preocupada com os "três filhinhos que ficaram em casa, a dormir".
O MISSIONÁRIO
Autor: Inglês de Sousa
Estilo de Época: Naturalismo (meio, momento e raça)
Vigência da Escola Literária no Brasil: 1881 a 1922
Ano de publicação do livro: 1891
Temáticas: Anticlericalismo...
Contexto sócio-político-científico: Positivismo (Augusto Comte), Comunismo (Marx e Engels), Evolucionismo (Charles Darwin).
Personagens: Padre Antônio de Morais, Macário, Clarinha, João Pimenta, Chico Fidêncio...
Local/locais onde o enredo se passa: Silves (Pará), Mundurucânia.
Melhor resumo encontrado na internet:
A sensualidade já estava dentro do futuro Padre Antônio de Moraes desde pequeno. Quando corria pelos campos da fazenda paterna comendo goiabas verdes e saciando-se dos prazeres que a natureza proporciona, ele seguia seus instintos e se aproximava do comportamento selvagem e livre. O romance "O Missionário" de Inglês de Sousa, publicado no ano de 1891, é um exemplar da tese determinista, que durante o Naturalismo, defendeu a ideia de que o homem é condicionado pela hereditariedade e pelo seu ambiente físico e social.
Sendo Antônio de Moraes filho de um fazendeiro depravado e estando cercado por todos os tipos de vícios, o padrinho busca salvá-lo daquela sina e o leva para o seminário, onde seus instintos naturais foram podados na sua forma visívil, enquanto permaneciam vivos na personalidade do seminarista, que passava noites inteiras lutando para controlar suas paixões.
Ao se deparar com uma paróquia mediocre na qual a população estava acostumada com um velho padre devasso recém falecido, Padre Antônio de Moraes procura mudar a filosofia local, instituindo uma forma séria e casta de dirigir a Igreja. Sempre com pensamentos de grandeza social, se aventura na "Missão" à Mundurucânia, para dedicar-se à catequese dos canibais selvagens mundurucus. Junto de si, leva o sacristão Macário, figura muitas vezes risível, que, com seu "macavelismo" acredita ter grande influência sobre o novo padre.
Ao ser resgatado por um velho índio catequizado, padre Antônio de Moraes se depara com a neta Clarinha, mameluca filha ilegítima do Padre João da Mata, outro exemplar de vigário devasso da região.
Ao deparar-se com o local propício e tendo a tentação perto de si, Padre Antônio não resiste e libera seus instintos carnais vivendo um intenso caso com Clarinha. A decadência moral de Padre Antônio de Moraes se dá de forma lenta, mas explode de forma incontrolável.
O vigário moço percebe então, que não adianta ir contra os instintos e o sangue paterno que lhe corria nas veias. Ele usa esta convicção para tornar menor seu pecado, colocando a responsabilidade na genética e no meio social que possibilitou a exposição de um homem que resitira até aquele momento, a uma situação impossível de resistência.
O título do romance é irônico, já que a tal "missão" nunca acontecera e padre Antônio vivera os três meses do sítio do velho índio, vivendo paixões desenfreadas pela jovem Clarinha a sombra dos cacaueiros.
Exemplar legítimo do Naturalismo, o romance "O Missionário" colocou o nome de Inglês de Sousa definitivamente no mundo literário e, embora seja considerado por muitos um romance menor, ele tem suas grandezas e seus méritos.
O BOM CRIOULO
Autor: Adolfo Caminha
Estilo de Época: Naturalismo (meio, momento e raça)
Vigência da Escola Literária no Brasil: 1881 a 1922
Ano de publicação do livro: 1895
Temáticas: Homossexualismo, Crítica social...
Contexto sócio-político-científico: Positivismo (Augusto Comte), Comunismo (Marx e Engels), Evolucionismo (Charles Darwin).
Personagens: Padre Antônio de Morais, Macário, Clarinha, João Pimenta, Chico Fidêncio...
Local/locais onde o enredo se passa: Silves (Pará), Mundurucânia.
Melhor resumo encontrado na internet:
Na calmaria do mar os marinheiros se enfileiravam para ver o castigo que três deles receberiam devido a infrações dentro do navio. Entre eles estava Amaro, o bom crioulo. Era um negro forte, ex-escravo fugido, metia medo nos companheiros. Entrara pra marinha e se destacava, por muito tempo sonhou navegar e agora ali estava em uma embarcação. Recebeu como punição algumas chibatadas que aguentou com dureza.
Estava sendo punido por brigar com outro companheiro. Brigara com ele por conta de Aleixo. Aleixo era um rapazinho do sul, loiro de olhos azuis; Amaro quando o viu se encantou e o fez protegido, mas sua estima ia além da amizade: desejava Aleixo como homem deseja mulher. No decorrer da viagem os dois criaram laços de amizades.
Com pouco tempo a viagem acabou e os dois desembarcaram no Rio de Janeiro. Amaro planejava no navio que eles fossem juntos até a Rua da misericórdia onde D. Carolina vivia em um sobradinho a alugar quartos. Ela era sua conhecida por uma vez ter-lhe salvado a vida. Alugaram um quarto colado ao sótão e ali viveram como dois amantes. Amaro tratava Aleixo como um escravo a satisfazê-lo, mas a afeição existia. D. Carolina brincava que juntos acabariam tendo um filho.
Embarcavam e trabalhavam no mesmo navio e juntos voltavam a terra unindo-se em seu quartinho. Foi assim até que Amaro foi chamado a serviço em outra embarcação, eles combinaram o dia para que voltassem juntos e se encontrassem no sobradinho. Mas, no navio de Amaro ele só podia desembarcar uma vez por mês. A boa referência de seu trabalho garantida pela convivência satisfatória que levava na Rua da misericórdia fazia-o mais requisitado.
Um dia Aleixo desembarcou e Amaro não estava no quartinho. Ele sozinho na cama a fumar planejou, pela primeira vez, encontrar outro homem. Era bonitinho, poderia achar outro, já estava acostumado às relações com o mesmo sexo. Foi nesses tempos que D. Carolina desejou possuí-lo. Inicialmente ele mostrava por ela um pudor, mas ela se insinuava. Convidou-o para ir ao quarto dela e foi ali que ele esteve com a primeira mulher de sua vida. Os dois passaram a viver um romance. Aleixo a desejava e a recíproca era verdadeira.
Um dia Aleixo desembarcou e Amaro não estava no quartinho. Ele sozinho na cama a fumar planejou, pela primeira vez, encontrar outro homem. Era bonitinho, poderia achar outro, já estava acostumado às relações com o mesmo sexo. Foi nesses tempos que D. Carolina desejou possuí-lo. Inicialmente ele mostrava por ela um pudor, mas ela se insinuava. Convidou-o para ir ao quarto dela e foi ali que ele esteve com a primeira mulher de sua vida. Os dois passaram a viver um romance. Aleixo a desejava e a recíproca era verdadeira.
Amaro apareceu e desta vez quem não estava no quartinho foi Aleixo. Amaro vasculhou o quarto em busca de traição e depois saiu à rua, pensando em se ajeitar com alguma mulher e abandonar Aleixo. Acabou se embebedando, tornou-se uma fera e conseqüentemente entrou em uma briga. Por tal, acabou levado por um capitão à sua embarcação, passou a primeira noite preso e no dia seguinte recebeu o castigo. Foram cento e cinqüenta chibatadas, as quais levaram o negro ao hospital.
Aleixo e D. Carolina possuíam-se. Ele queria por tudo esquecer a figura do negro por qual nunca sentira nada e de quem guardava até certo rancor. Amaro estava no hospital, sentia-se ali preso, o que lhe torturava devido a sua paixão pela liberdade. Com o decorrer dos dias Aleixo vivia com Caroline e exigia-lhe fidelidade. E Amaro, inválido no hospital, morria de saudade, desejo, ciúme, raiva por Aleixo.
Conseguiu o negro que um bilhete fosse escrito a Aleixo, narrando-lhe onde estava, seu estado e pedindo uma visita. Aleixo não apareceu e, assim, a raiva e o ciúme do negro aumentaram, ele acreditava que o rapazinho arrumara outro homem e sofria.
Depois de um tempo o bilhete chegou a Rua da misericórdia, Carolina o rasgou, temia o bom crioulo. Nesta noite trancou as portas. Quando Aleixo voltou e teve com a porta trancada encheu-se de desconfiança sobre uma traição. A má situação que se estabeleceu levou Carolina a contar o que a levara a trancar-se. Aleixo cogitou uma visita ao negro, mas ela afirmou que era melhor que não, Amaro acabaria por esquecer-se do rapaz.
Então em um dia de visita, Herculano, ex-companheiro de Amaro nas embarcações, apareceu em visita a um doente. Amaro teve com ele e disfarçado indagou sobre Aleixo. Recebeu de reposta que ele estava metido com oficiais e que saía e entrava quando queria, acreditavam até que tinha uma rapariga.
Então em um dia de visita, Herculano, ex-companheiro de Amaro nas embarcações, apareceu em visita a um doente. Amaro teve com ele e disfarçado indagou sobre Aleixo. Recebeu de reposta que ele estava metido com oficiais e que saía e entrava quando queria, acreditavam até que tinha uma rapariga.
Depois da partida de Herculano, Amaro planejou sua fuga. Mais que nunca queria ter com Aleixo, era uma raiva e também um desejo de possuí-lo provocando-lhe dor. Escapou do hospital pulando a janela durante a noite, chegou ao mar e esperou até que um homem passou em um barquinho. Tomou carona e chegou ao cais. Vagou pela cidade, até chegar ao sobradinho da Rua da misericórdia, que aparentava estar abandonado.
Foi à padaria praticamente em frente e indagou pelos moradores. Descreveu Aleixo e D. Carolina. Ainda viviam ali, havia boatos de que se arranjavam juntos e saíam a passeios à noite. Amaro descreveu-os novamente, não acreditando. Foi confirmado e em seguida Aleixo saiu à rua. O negro foi ter com ele.
Pegou o rapaz e com fúria chamava-lhe de safado e lhe culpava pelo estado em que se encontrava. Aleixo se acovardou. Amaro falava baixo, porém ameaçador. Logo o povo se aglomerou em volta. No fim, D. Carolina saiu à janela e viu do meio da multidão ser retirado o corpo frouxo e ensangüentado do rapazinho, morto a navalhadas. Descendo a rua ia o negro...
A Escola Monsenhor Catão de Itapajé, com imensa alegria, comemora a Premiação da Experiência Educativa "Mãos que Ensinam" no Prêmio Professores do Brasil - 5ª edição, desenvolvida pela Professora Viviane Sales.
A entrega do prêmio acontecerá nos dias 14 e 15 de dezembro de 2011, em Brasília por ocasião da realização do 5º Seminário Prêmio Professores do Brasil onde estarão participando o Diretor da escola, Professor Alexsandro e a autora do projeto Professora Viviane, Regente da Sala de Recursos Multifuncionais..
Este trabalho é fruto da participação de todos que fazem a escola - núcleo gestor, professores, intérpretes, alunos, pais e comunidade escolar - que se esforção para promover uma inclusão efetiva.
A entrega do prêmio acontecerá nos dias 14 e 15 de dezembro de 2011, em Brasília por ocasião da realização do 5º Seminário Prêmio Professores do Brasil onde estarão participando o Diretor da escola, Professor Alexsandro e a autora do projeto Professora Viviane, Regente da Sala de Recursos Multifuncionais..
Este trabalho é fruto da participação de todos que fazem a escola - núcleo gestor, professores, intérpretes, alunos, pais e comunidade escolar - que se esforção para promover uma inclusão efetiva.
Assinar:
Postagens (Atom)