E. E. M. MONSENHOR CATÃO P. SAMPAIO
Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE
ITAPAJÉ-CE
2009
PERÍODO
De Setembro a Dezembro de 2009
PÚBLICO-ALVO
Alunos do Ensino Médio
JUSTIFICATIVA
As tradições acumuladas no antigo modelo de saúde escolar constituíram-se, frequentemente, em práticas de negociação de tarefas e custos, assim como em fonte de conflitos quanto às responsabilidades dos atores envolvidos. Como resultado, a escola vê-se hoje como depositária de inúmeras demandas sociais relativas às amplas parcelas da população e como cenárias quase exclusivas de acolhimento de crianças, adolescentes e jovens.
A abrangência e complexidade dos desafios a serem enfrentados vêm mostrando um novo caminho: o da articulação de políticas para valorizar as contribuições setoriais possíveis e necessárias, assim como a participação da sociedade civil, de forma que esse amálgama de capacidades, recursos e responsabilidades possa produzir transformações mais efetivas nas condições geradoras de vulnerabilidade das populações jovens.
Elementos da saúde e da educação estão presentes durante todo o desenvolvimento humano de maneira muito expressiva. São importantes no desenvolvimento biopsicossocial e na formação dos sujeitos sociais e políticos. As ações setoriais nesses campos têm mútuas repercussões e, assim sendo, a construção de políticas públicas integradas é condição indispensável para atualizar e renovar, de forma permanente, os significados fundamentais da educação e da saúde.
Nesse contexto a escola sente a necessidade de oferecer uma educação voltada à sensibilização dos educandos sobre a importância da prevenção como medida eficaz para minimizar a suscetibilidade dos adolescentes aos diversificados agravos à saúde.
OBJETIVO GERAL
Construir uma escola mais justa e solidária, compromissada com as várias funções sociais e políticas que ela deve assumir junto à sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Construir espaços de diálogos entre adolescentes, jovens, professores, profissionais de saúde e comunidade, visando ações além da dimensão cognitiva.
Propiciar condições para que os alunos possam explorar as distinções entre sexo e gênero reconhecendo as dimensões históricas e culturais desses conceitos.
Estimular a identificação das dimensões biológicas, afetivas e socioculturais das expressões da sexualidade na vida pessoal e social.
Sensibilizar os educandos sobre a importância do conhecimento no desenvolvimento de uma cultura preventiva e promoção da saúde.
Oferecer elementos para o conhecimento e a utilização do referencial da vulnerabilidade aplicado à prevenção de DST/AIDS.
Constituir uma rede integrada saúde-educação para colaborar na redução dos agravos à saúde da população jovem.
Subsidiar informações, propiciando reflexão e trocas de experiências sobre as drogas psicotrópicas e sobre a situação dos adolescentes e jovens que vivem no território, com relação ao uso de drogas.
Fomentar a participação juvenil para que adolescentes e jovens possam atuar como sujeitos transformadores da realidade.
METODOLOGIA
No primeiro momento participaremos dos encontros mensais em parceria com a rede municipal para vivenciar as temáticas a serem trabalhadas na escola no determinado período.
Em seguida, socializar com o corpo docente da escola, nos planejamentos coletivos, as vivências e os materiais referentes ao tema a ser trabalhado, definindo como será feita a sensibilização junto aos educandos.
Criar um grupo de trabalho que envolva alunos, pais, professores e gestores para acompanhar e protagonizar o projeto dentro da escola.
Oferecer palestras interativas, depoimentos, materiais audiovisuais e concretos que abordem os temas que estejam sendo trabalhados no momento.
Desenvolver parcerias com a rede municipal, entidades filantrópicas e particulares com o objetivo de amenizar os problemas biopsicossociais pelos quais são acometidos os nossos alunos.
Expor para comunidade escolar através de peças teatrais, produções textuais, cartazes, panfletos, entrevistas, modelos estatísticos e outros, os resultados oriundos dos trabalhados desenvolvidos em sala de aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita pela observação dos trabalhos desenvolvidos na escola, pela participação e envolvimento dos alunos, professores e comunidade.
Pesquisa de satisfação junto aos alunos dos impactos ocasionados em suas vidas com a implantação do projeto na escola.
postado pela professora Roselinda F. Firmeza
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